A “decolagem” da linha laranja explica tudo que representa a chegada do novo Uno ao mercado. O gráfico acima mostra a participação nas vendas de todos os compactos oferecidos no Brasil, inclusive os que não têm versão popular. Como se vê, o Gol teve um revés sério no mês passado, caindo para 21,3% e vendo seu antigo rival se aproximar com 18,3% de participação.
O resultado foi mais significativo ainda por ampliar a liderança da Fiat no ano, que agora acumula cerca de 341 mil emplacamentos contra 313 mil da Volkswagen. Além da queda do Gol, a VW também amargou um mês sem vendas da SpaceFox, que acaba de mudar.
Mas o sucesso do Uno não é devido apenas ao embate com o Gol. O irmão Palio também sofreu muito com a chegada do modelo de formas arredondas e retangulares. De uma participação de 16% em novembro, o Palio despencou para 9,6% em junho, abaixo do Celta e do Fox que, aliás é o único modelo, com exceção do Uno, a ter uma curva ascendente nos últimos meses.
Será que o Uno passará o Gol? É difícil. A Volkswagen certamente agirá para não facilitar a vida do Fiat, mas isso pode ocorrer em algum momento.
O interessante é que, apesar do avanço, a soma de Uno e Palio é menor que a soma de Gol e Fox, assim como ocorria há cerca de seis meses, quando o mercado ainda não acusava mudanças mais drásticas.
O Uno está com um preço de combate que o Gol só terá se perder alguma coisa da sua já pobre lista de itens de série.
Ou a VW revê o preço de sues opcionais ou vai perder a vaga de líder de vendas para a Fiat, com Uno que já pode ser considerado um case de sucesso.
Por outro lado o presidente da VWB já afirmou que não se importa com a dianteira do ranking de vendas se o retorno para a empresa for positivo. Será que ele vai pensar o mesmo no caso do Gol perder a liderança?
Agora, cá entre nós, o Gol é mais carro que o Uno. Este é engraçadinho e fofinho, mas seu interior é uma vergonha…
É, a vw que se cuide.
No dia 1º de julho (ontem), foram vendidos:
Uno – 1059 unidades
Gol – 995 unidades
Diferença muito pequena e que ainda não garante o topo da lista no fim do mês, vamos ter uma idéia melhor quando fechar a 1ª quinzena.
E cá entre nós, o novo palio não vende mais porque é muito mais caro que o Gol.Só o anterior é que vende bem.
Não que ele ultrapassaria o gol mas, com o preço que tem, fica mais difícil manter vendas tão constantes.Eu acredito que esse mês o fox fique à frente do palio.
É bom esclarecer: A Fiat não é minha marca predileta nem nunca foi, tenho motivos particulares e técnicos para isso.
Mas agora comentando a matéria:
A Fiat está bombando, está na dianteira como a primeira do mercado não é por sorte.
Seus carros são atualizados constantemente. O consumidor tem uma grande gama de produtos atualizados. Todos seus carros se não já mudaram recentemente, estão para serem mudados, vide Bravo (que está atrasado, mas chegará), Idea, Palio …enfim, o Palio para exemplo foi atualizado recentemente e já estamos a um ano de uma renovação completa.
Os motores Fiat, que já tive problemas com ele a tempos remotos atrás, estão sendo renovados, novas adoções de 16 válvulas no 1.6 e 1.8.
O que a Gm faz com seus motores?
O que a Vw faz com seus motores?
A Ford faz algo, só que com enorme lentidão, basta ver o 2.0 do Focus, somente agora sendo flexível.
A Fiat tem as melhores cores de carro em seu portfolio.
Muitos dizem que os Japoneses são os carros mais caros dentre as grandes montadoras instaladas no Brasil, o que não discordo, mas que os VW se não baratos, não são tão caros quanto os Japoneses. Mas vamos a um fato:
Os japoneses oferecem carros caros, mas seus produtos são os mesmos designs oferecido no Japão, Europa e Eua, e a VW?
A Vw na verdade não é uma das mais caras, é sem sombra de dúvida a montadora quem mais cobra caro por latão soldado.
Qual a montadora que oferece produtos com design totalmente defasados e com motores ultrapassados, é notória que é a VW. Um Golf com motor 1.6 oito válvulas é vendido por quase R$60,000. A Gm oferece o antiquado motor 2.0 maior que o 1.6 no Vectra hatch que é um carro que somente está saindo de linha agora na Europa, por R$48,000 no Gt básico, mesmo que na tabela seu preço seja na casa dos R$56,000.
A Vw oferece produtos ultrapassados a preço de ouro, já as japonesas oferece produtos renovados também a preço de ouro, mas desta maneira a Vw vende gato por lebre e cobra o que as japonesas cobram, com produtos honestos.
A Vw tem o 1.6 e 2.0 8 válvulas, enquanto as japonesas tem o 1.8 e 2.0 flex e 16 válvuas, com excessão da Honda que tem o 2.0 16v sem ser flex, mas que é um belo motor, competindo com o 1.8 turbo da Vw e até com maior potência sem ser turbo.
A Vw tem no Gol um interior ridículo. Porque não tem o interior do novo Fox, a frente próxima do novo Fox, pois quando o Gol foi lançado essa tendência já existia na Europa seja nos novos lançamentos da VW na rua e se não na rua, nas pranchetas de seus futuros lançamentos.
Todas as montadoras, tem em seus produtos aumento de categoria. Basta ver o Audi 80 que era pouco maior que um Voyage e agora é imenso no A4. Já o Gol que era primoroso com os Gols Gt e Gti, quem competia diretamente com os outros hatchs Kadett Gsi, Escort XR3… baixou seu produto de categoria para carro popular de entrada. O acabamento dos antigos Gols tinham até bancos recarro, acessórios como teto solar em nas versões top, e agora o Power é uma vergonha de acabamento, preço e motor.
Portanto a Fiat, merece o posto que ocupa, tem se esforçado bastante para isso, entrou no país de forma modesta, seus Fiats 147 que era inferiores a de muitas marcas instaladas no Brasil, foram sendo substituidos por produtos melhores e hoje tem a segunda maior fabrica do planeta instalada no Brasil.
A Fiat enquanto em crise em Turim, investiu em peso no mercado brasileiro, pois sabia que seu remédio era nosso país, ao contrário da Ford que está dispencando na fatia percentual de mercado, e da Gm, que ao invés de investir no Brasil, dão as costas, ou oferecem os Ágiles da Vida e os Ka e Fiesta Frankstein.
Enfim, não há injustiça, há trabalho e investimento no lugar certo, ao invés de gastar milhões no projeto medonho Ágile.
Pois é quem planta , colhe e a Fiat é a que mais investe , inova e trabalha para atualizar os modelos ao gosto do brasileiro médio , aquele que adora carro mas não tem grana para veículos de luxo.
Parabéns Fiat .
Concordo plenamente com os comentários do Comanche e Guilherme.
A Fiat é quem é no país, graças a sua força de vontade e bem pensada estratégia adotada no mercado. Se os próprios americanos admitem e através de estudos apontam o país como uma próxima potencia mundial em 30 anos, porquê a Fiat não iria investir no país. A Fiat europa quase fechou as portas e a nossa Fiat aqui quem assumiu o posto de maior mercado e marca do grupo e foi quem segurou todas as pontas. A empresa conseguiu liquidar muito de suas dividas e hoje está em posição ascendente no mercado mundial. E nós brasileiros somos privilegiados por tê-la como marca chefe do país. Ela quem dita o que é e deve ser no país, inovando, criando e mudando. O novo Uno com certeza mudará o padrão de qualidade entre os novos compactos.
Se novidade pequena e feia excita os brasileiros, imaginemos a Nissan e a Hyundai com suas novidades pequenas e bonitas, elas chegarão lá sim!
Eu não engulo o novo Uno. Pelo preço, prefiro comprar um Punto ou um Idea que antes eu odiava, mas depois que andei num, gostei bastante. Ele aparenta muito pequeno, mas não é tanto assim. O teto alto dá essa impressão. A traseira lembra algo de carro da marca Lancia.
@Comanche
Meu caro Comanche, concordo em parte com o que dizes. Em parte porque você fala de uma "grande gama de produtos atualizados". O fato é que hoje, fora o Punto, o Uno e o 500, o que é atualizado na Fiat do Brasil?
Você fala da lentidão da Ford em trazer o Focus 2.0 flex, mas ele já chegou e para quem não faz questão, a opção a gasolina chegou no final de 2008. E o Bravo? Era para chegar junto com o Focus e agora está para 2011. Ou seja, rigoroso em seu julgamento com uma e não com a outra?
Outro ponto, os carros da VW são sim tão caros quanto os japoneses, pelo menos Honda e Toyota, já que a Nissan cobra preços justos pelo que oferece. Claro que não me refiro aos populares VW numa comparação direta com os carros da Honda e Toyota. Mas dê uma olhada no Jetta ou no Passat em comparação com o Civic, o Corolla, o Accord, por exemplo. E o Tiguan, que custava R$ 125 mil e só depois do fiasco das vendas caiu para R$ 100 mil e passou a ser competitivo com o CR-V? Já pelo lado dos populares, maior parte do mercado da VW, é ridículo e injustificado o preço que cobra por carros completamente "pelados". Um absurdo!
Finalmente, faltou você citar as Coreanas, que trazem para cá carros verdadeiramente modernos e que, em poucos anos, quando tiverem suas fábricas concluídas e seus modelos populares no mercado, irão dar um basta na farra de preços altos e carros defasados e pelados puxada pela VW e seguida (quase) de perto pela GMB.
Mas no geral, concordo com você que a Fiat, dentre as grandes, é a mais inovadora.
A Fiat é a marca mais ágil no nosso mercado. Se movimenta rápido, tanto para atualizar seus produtos, quanto para corrigir erros e/ou para tornar seus produtos mais visíveis e desejáveis.
O Palio, de última atualização, foi muito mal recebido. O que ela fez? Mudou de novo, colocando a frente até então adotada no Siena e acalmou a massa revoltada com o desenho insonso do Palio. Continua feioso, porém a alteração nos faróis deu uma abrandada nos ânimos. Continua vendendo muitos Palio fire, que não possui o visual da "errado" da versão mais atual.
A linha Linea. Fora lançada com pretenções de "brigar" com Civic e Corolla. Não deu certo, lançaram então versões mais baratas, o que atenuou a situação do modelo, que agora possui um outro posicionamento mercadológico.
Seus motores eram, com excessão dos 1.0, ruins nas prestações. O 1.8 da GM carrega consigo o peso da idade, apesar de ser mais barato que o 1.4 Fiat. Este 1.4 pode até ser bom, porém para veículos leves como o Palio hatch e Uno, más não dá para imaginar desempenho muito diferento de um 1.0 quando utilizado num Punto, por exemplo. Comprou então a fábrica da BMW/PSA, desenvolvendo os 1.6 lá fabricados e aposentando os 1.8 da GM, 1.8 dela própria (fabricado na Argentina e batizado de 1.9 para diferênciá-lo dos 1.8 da GM)e de certa forma o 1.4 (para a família Punto).
Desejo que o mercado se movimente sempre e que não tenhamos um quadro como o atual onde que apenas uma marca lidere por muito tempo e/ou um modelo. Hoje não temos "competição" entre as marcas. O consumidor é estável entre uma e outra, assim como entre um e outro modelo, o que deixa as marcas confortáveis com seus altos lucros e com a curva ascendente em vendas. Gostaria de ver mais empresas brigando por uma fatia maior deste mercado e ofertando para isto melhores produtos, mais seguros e mais equipados.
Viva a competição, basta à estabilidade de lideranças entre GOL e FIAT. Isto sinaliza a falta de opções que temos.
Não estou vendo o Mille nesse gráfico, logo imagino que estejam somando (Uno Mille + Novo Uno), o que faz sentido já que o Mille é atualmente o veículo mais barato do Brasil e o Novo Uno o mais "novo" entre os compactos.
O que decepciona é ver o Corsa na rabeira de todo mundo. Depois da GM ter lançado esta merda de Fragile, o Corsa (que tem uma excelente dirigibilidade – já tive um), foi perdendo versões, equipamentos, foi ficando velho e hoje está a ponto de sair de linha com a chegada da nova Montana baseada no Agile (outro tiro no pé da GM). Lamentável.
Aguardem o empobrecimento dos ítens de série do gol para justificar redução de preço,indispensável para tentar barrar o crescimento de vendas do novo Uno.
@Cristiano
Cristiano,
Sua réplica é injusta, porém agradeço pela cordialidade das palavras.
Permita-me esclarecer vosso mal entendido sobre minha opinião.
Vou começar do final da sua réplica para o começo, pois o começo da sua réplica necessita uma explicação mais longa.
Não citei as coreanas, pela fato de adotar no meu comentário uma restrição a montadoras "brasileiras", pois a questão em jogo é a fabricação de produtos melhores para oferta ao consumidor de qualidade com geração de empregos. Procurei me restringir as quatro maiores que são tradicionais no Brasil e dominam o mercado brasileiro, afinal a 4ª tem 10% do mercado, e apenas somei a essas quatro, as duas japonesas devido ao dinamismo delas e ao clamor nacional contra os altos valores que elas cobram (não considerei veículos importados, com excessão da Argentina que fabrica carros para essas 6 montadoras citadas no meu comentário).
Para seguir seu raciocínio teria que acreditar nos famosos "se", e "se" fosse assim, e "se" fosse assado, pois o "quando trazer para cá carros verdadeiramente modernos" é uma hipótese, que procuro não trabalhar.
Acredito mais no fato concreto, procuro na medida do possível excluir o "possível", mesmo que vc. possa me dizer que a Hyundai venha para o Estado de São Paulo com fábrica no Brasil, ainda o resultado disso está somente no terraceamento do terreno (não esqueçamos que a Asia Motors, comprada pela Hyundai tem um dívida enorme com contrato assinado com o governo e pelos incentivos fiscais recebidos em troca do acordo de fabricação de autos no Brasil que ficou na promessa), além do que, a verdade sobre as coreanas é diferente da sua proposta de inclusão das coreanas, pois o que ocorre é o inverso. Inverso porquê?
Porque a Hyundai enquanto fabricante de Tucson em Goiás, faz o inverso oferecendo produto "ultrapassado", já que a nova Tucson i35x não foi a opção de oferta aos brasileiros como veículo "nacional", mas sim a antiga, em detrimento das importações da i35x que é a Tucson nova. Além de que, seu comentário sobre a "farra de preços altos que irão acabar com a chegada das coreanas", até o momento não procede quando o assunto for Hyundai, que oferece a i35x com preço inicial de R$85,000, subindo ainda mais sua margem de lucros, já que o dólar americano, moeda internacional no comércio de exportação e importação em todo o planeta está em queda e o ix35 -novo Tucson- não teve aumento de preço na Coréia do Sul frente ao antigo Tucson. Sem falar que o Grupo Caoa representante da Hyundai é um grupo sem ética nas suas publicidades sobre seus carros, objeto até de processos judiciais e além da ganância nos altos preços cobrados, vide a Subaru que é representada pela Caoa e cobrava uma fortuna por Legacy, alegando que a Subaru não vende carros, vende status. Não preciso lhe falar no que deu o resultado da política de preços da Caoa em detrimento da marca Subaru Japonesa, que teve queda vertiginosa de vendas após a desorganização de preços de seus carros.
2- Quanto a vw, acho que vc. não entendeu. Dê uma nova lida no meu comentário anterior, e observará que o que digo é o contrário. Afirmo claramente que a Vw vende os carros mais caros do Brasil. Afirmo ainda que as Japonesas também vendem carros muito caros, porém oferecendo produtos atualizados, seja na carroceria, seja na tecnologia, seja na parte mecânica. Já a VW, vende produtos "brasileiros", fabricados no Brasil com defasagem de gerações Ex. Golf com duas gerações atrasadas e também mecânica defasada em tecnologia e potência, vide seus motores. Não procurei me estender aos Vw importados como vc. citou "jetta…", já que a idéia a que procuro direcionar é no sentido de fabricação de carros dentro do país ou no máximo na Argentina, mas pode também ser perfeitamente aplicado aos Vw importados, que também sua veículos nada baratos. Resumindo, sua réplica quanto ao meu comentário direcionado a Vw não se aplica, já que defendo a mesma coisa que vc., e ao contrário do que vc. disse não ignorei esse fato.
O Focus que eu citei e vc. também contestou afirmando que demorou mas chegou e os motores que tem quem prefere gasolina e não flex, lhe digo confirmando, mas demorou. Eu estava nesse caso não necessariamente falando do Focus enquanto carroceria, mas do motor, que se tem aqueles que preferem a gasolina, também tem aqueles como eu que prefere flex. E a demora foi absurda e o erro de estratégia e investimento para o flex do Focus foi absurdo, pois a tecnologia do álcool é comum para a Ford desde os anos 80, época que as Japonesas nem existiam no Brasil e na década de 2000 as japonesas ofereceram, assim como até as francesas instaladas no Brasil também ofereceram os flex, até o C4 hatch e 307, enquanto o Focus não.
Já finalizando.
Quanto a seu mais equivocado julgamento a respeito de meu comentário sobre o que disse "Ou seja, rigoroso em seu julgamento com uma e não com a outra?", posso lhe afirmar com total segurança que esse foi seu pior equívoco a respeito da minha parcialidade de tendência de uma em detrimento de outra, pois cito o Bravo como atrasado, porém apenas esclareço que esse atraso é pequeno se comparados aos outros, afinal qual projeto será lançado antes, o "novo Golf, o novo 308"? O Golf não temos nenhum flagra de atualização, o 308 que iniciou os testes no Brasil antes do Bravo, será lançado somente em 2011 (segundo a imprensa). Não vou nem comentar sobre os novos Mègane Hatch, Novo Astra, novo Focus que ainda não foi lançado (somente apresentado)…
Quanto a seu comentário sobre "apenas Punto e Uno serem atualizados na Fiat" (desconsiderarei o 500 por não ser nacional), lhe devolvo em pergunta, qual o Fiat que não é atualizado ou não esteja em testes para ser substituído por um produto mais atualizado? O Stilo está prestes a ser substituído, a família Palio foi atualizada em 2008 cujo último dessa família a Strada faz pouco que ficou pronta, até uma inédita versão dupla foi lançada a menos de um ano. A Dobló foi atualizada (mesmo que a apenas uma geração da versão italiana), o Linea está atualizado com a Europa. Confesso que não entendi sua pergunta.
Por fim, para não restar qualquer dúvida sobre minha intenção em buscar a imparcialidade na análise que postei, estarei postando abaixo dessa tréplica, o comentário crítico que fiz no blog "autosegredos" reclamando sobre a também absurda demora no lançamento do Bravo (mesmo que isso não conteste que a Fiat, está na frente das outras no quesito resposta ao clamor nacional pela renovação dos carros brasileiros).
A postagem, para facilitar o entendimento será por ordem postada no outro blog. Em ordem de postagem, postarei neste blog minha crítica ao Bravo, seguindo da contestação de um colega a minha crítica a demora do Bravo e minha tréplica justificando que minha indignação pela demora é justa. Meu intuito com isso, é apenas contestar seu equivocado julgamento sobre minha parcialidade.
De qualquer maneira, agradeço sua cordialidade e respeito sua opinião, mesmo não concordando com ela. Abraços cordiais.
Cristiano,
Conforme prometido, segue abaixo minhas críticas postadas com relação ao Bravo.
Eu disse:
"Meu Deus, que demora em lançar o Bravo. Esse carro está pronto a mais de um ano pela Fiat do Brasil, sem contar que ele possui exaustivo testes na Itália, e só porque um percentual de peças serão brasileiras, não justifica tamanha demora. Nem a Mercedes Benz em lançar a SLS no Brasil demorou tanto, aliás demorou poucos meses para um carro que prima pela reputação, opinião dos clientes, segurança e desempenho entre muitas outras condições que o mercado da Mercedes exige.
Enfim é uma demora absurda, para um carro que estava sendo testado junto com o Punto Sedan, que já está no mercado a tempos.
Quando chegar, já não será mais novidade."
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Outros dois colegas bastante cordiais disseram:
1º Colega disse:
"Na minha opinião, a demora do Bravo se justifica sim. Quem tem pressa come crú e quente, vide os recalls do novo Gol. Se for para lançar rápido um produto no mercado com dúvidas, que não LANCE."
2º Colega disse:
"Comanche,
compartilho da opiniao do "1º Colega" e a demora do Bravo, a priori, nao seria por poucos itens de nacionalizacao. Na verdade deve ser o inverso, pelas varias informacoes q o … divulgou aqui. De inicio ele teria pouco mais do minimo exigido pela legislacao para ser considerado nacional. Vejo a demora pelos seguintes motivos:aumento do indice de nacionalizacao de peças; emprego dos motores Tritec q, tambem, demoraram; situacao da concorrencia; obrigaçao de fazer um produto confiavel para o segmento q ira ocupar.
Outra, como a Fiat nao nenhuma japonesa q pode desenvolver um produto em 1,5 anos e cobrar alto (City) sem a preocupacao de nao ter quem compre, o fator custo de producao pesa bastante, pois tem q conciliar isto ao ROI e ao preço final."
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Minha tréplica:
"1º Colega e 2º Colega:
Reitero minha opinião. A demora é absurda!
Os recalls não deveria ser utilizados por você como justificativa, pois a verdade demonstra que não basta o simples atraso no lançamento para que seja evitado o recall. É claro que quanto maior for o período de testes, mais se obtém informações sobre fadigas, falhas e defeitos de modo em geral, mas a demora nesse lançamento tem outros motivos já divulgado pela imprensa especializada.
Mas buscando não ampliar minha contestação e atendendo somente sua réplica, lhe apresento fatos que justificam minha tréplica.
Punto – Lançado no Brasil em 2007 depois de longo período de testes foi convocado para recall chassis 1000159 ao 1064253.
Palio – Lançado no Brasil em 1996, foi convocado para recall nos anos de 1996, 98, 2000, 02 e 07.
Dobló – Lançado no Brasil em 2001, e recall em 02 e 07.
Stilo – Lançado no Brasil em 2002, e recall em 02, 04, 05 e 2010.
Idea – Lançado no Brasil em 2005, e recall em 2007 (dois anos após o lançamento de um produto que já havia sofrido anos de pesquisa e testes exaustivos).
Existem também Strada, Weekend, Siena, Fiorino, Uno, mas meu intento não é de denegrir a marca pelos diversos recalls, mesmo porque recall não é exclusivo da Fiat, mas de todas as montadoras e na maioria de seus carros, meu intento é demonstrar que o produto mesmo após exaustivos testes no Brasil antes do lançamento, e ainda outros também exaustivos testes na Itália e outros mercados de lançamentos Fiat, o recall é convocado para correção de falhas.
Assim, é bom que fique claro que o motivo da demora não trata-se de preocupação somente com a qualidade do produto lançado, mas com outros fatores que são notórios e motivo de lamentação pelos consumidores brasileiros.
Desta forma, concluo lhe dizendo que ao invés de “Quem tem pressa come crú e quente” é o contrário:
“Quem demora a chegar, mal se acomoda e não come nada”, ou “Quem demora para se mover é atropelado por quem vem atrás”, ou ainda “quem não dança segura a criança”.
Resposta ao 2º Colega:
Reitero minha opinião. A demora é absurda!
Não há justificativa plausível para o atraso nesse lançamento.
Muito pelo contrário, os argumentos da Fiat que são publicados pela impressa e blogs do setor, tentam na verdade esconder pela desculpa, motivos relacionados a custos financeiros, estratégia de mercado (estratégia dela, que não significa por ser dela, ser a adequada para o mercado)… e etc, quando na verdade se analisar com critério, notará que as peças nacionalizadas, são na imensa maioria peças de fabricantes de marcas multi-nacionais, cujo projeto desenvolvido no exterior, é trazido ao Brasil, para fabricação nacional “peças padronizadas”. Peças que em seus projetos originais sofreram alta carga de testes, e as pouquíssimas peças que possuem projetos totalmente brasileiros, na maioria dos casos, já são peças utilizadas nos outros modelos da mesma montadora, seja ela qual montadora for.
Acredito que o … tenha razão ao mencionar que as informações por ele colhidas, seja o aumento da nacionalização de peças, mas essa nacionalização recai na minha alegação no parágrafo anterior.
Quanto a sua visão sobre a demora, onde você afirma quais devem ser os motivos com sua afirmação “vejo a demora pelos seguintes motivos”, digo o seguinte:
Emprego dos motores Tritec não era uma informação que a Fiat ignorava, ela sabia que seus carros sofreriam substituições de motores, inclusive sabia quais seriam os primeiros beneficiados, assim ficou evidente que ela preferiu dar prioridade para outros modelos em detrimento do Bravo, o que justifica minha reclamação, e ao mais, ela deveria ter iniciado os testes com o Bravo já com os novos motores, isso se ela não incio, o que também cairia por “terra” a demora nos testes com os tritec, e ainda, se os tritec demoraram, não é a primeira vez que os motores na Fiat são atrasados, assim como foram os flex 2.0 do Focus (observe que cito outras montadoras, para que não venham fanáticos dizerem que estou tentando dilacerar a imagem da Fiat).
Quanto a situação da concorrência que vc. cita, também não concordo, pois o C4 hatch, o i30, o Gt (este mesmo com motor aquém, esteve atualizado até o início deste ano em design com a Europa, não entraremos no mérito do nome e nem de chassis, pois Punto, Linea e tantos outros de diversos fabricantes também possuem em diversos casos alteração de chassis e dimensões), e o Focus hatch, onde todos esses carros possuem proximidades de atualizações com suas matrízes, salvo pequenos face-lift como a frente do C4 hatch, a nova frente do i30 que acaba de ser divulgada, o Focus que ainda não foi lançado…, e no Brasil a Fiat ofertando ao mercado um carro que não teve sua linha substituída, MAS SIM RETIRADA DE CIRCULAÇÃO, EXTINTA, como é o caso do Stilo, que não é mais fabricado na Itália e já sofreu enorme desgaste com a questão das rodas soltas, é caso sim, urgente de lançamento do Bravo.
Portanto o mercado mesmo que lentamente, está mexendo, inclusive a Fiat nesse quesito está sendo ágil nas respostas de alguns modelos e lenta em outros.
A demora pela “obrigação em fazer um produto confiável, recai no primeiro parágrafo desta defesa.
Por fim, quanto a produção de 1,5 anos do City e alto valor cobrado, não é justificativa também, pois você deveria saber que a Fiat retirou a apenas um ano próximo de linha o Stilo Abarth que era vendido por R$124.000,00 fora pintura metálica e outros acessórios, além de que os carros da Fiat não são os mais baratos, mesmo concordando que os Honda sejam caros, mas é importante dizer que não foi ou é somente as japonesas que são ágeis, pois você também deveria se lembrar que o Peugeot 307 para ficar o exemplo nos Hatchs, foi lançado com testes de curtos períodos e nem por isso poderia se dizer na época do lançamento que tratava-se de produto absurdamente caro ou de qualidade suspeitável e totalmente suscetível a recalls.
No Brasil, 2º Colega ocorre duas demoras lamentáveis, que são, 1º em relação aos carros fabricados no exterior e 2º em relação a renovação de cada um dos integrantes de uma mesma família, vide Gol, Voyage e Saveiro, além de Palio, Weekend, Strada…
Desta feita, reitero meus argumentos e indignação quanto a demora no lançamento do Bravo no Brasil, acrescentando ainda a demora do 308 que está em período mais longo ainda de testes. Não falo em Golf, pois esse nem sequer em testes estão, até que algum flagra me conteste.
Termino dizendo, que minha convicção é sólida e não responderei novamente a vossa tréplica.
Peço aos fanáticos que mantenham o respeito e boa conduta, assim como o fiz nessa argumentação, apenas rebatendo com fatos e opinião contrária, mas com a saúde do bom debate."
Desculpe os erros de português, mas dificilmente leio antes de postar, com a intenção em corrigir eventuais erros.
Eu acho que otimo desempeño de Uno nas vendas se basa na novedade de seu lancamento recente. No futuro eu acredito sera uma predileto das mulheres e de quem nao gosta de esportivade num carro, por isso eu penso que Gol tem boas chances de seguir na lideranza no Brasil e na Argentina porque e moderno, e acho muito esportivo, sem perder funcionalidad. O real competidor de Gol TRend e novo palio , e nao este Uno . Meu portugues e horrivel , perdon.
colegas do Blogauto,
parabens por todas as colocações, concordo com todas, mesmo as contraditórias!
A Fiat merece todos os elogios recebidos e mais um, que no meu ponto de vista, é o mais importante, a Fiat prestigia o Brasil. A Fiat prioriza o Brasil na montagem dos seus veículos, enquanto as outras montadoras estão transferindo suas linhas de produção para a Argentina e o México (Vejam os últimos e próximos lançamentos), levando junto empregos, renda e parte dos fornecedore. Ford , GM, WV…etc. Só se importam com nosso país na hora de cobrir os déficits das suas matrizes. Vamos prestigiar quem merece!!!!!!
Enquanto os colegas de blog não se entendem,as montadoras nacionais continuam vendendo produtos ultrapassados,com raras exceções,a preços estratosféricos.
Senhores;
Vamos voltar à discussão sobre a carga tributária que incide sobre o preço final dos automóveis no Brasil. Será que não podemos falar em "pouca vergonha" quando lembramos que mais da metade do preço final de um carro é imposto, em nossa País? Será que se o governo reduzisse esse imposto para algo em torno de 10% (como é feito na maioria dos outros países), não teríamos uma frota menos sucateada, veículos de primeiro mundo, mais seguros e limpos? Vejam bem… um carro "popular", pelado, sem acessórios de segurança, custa hoje R$ 30 mil !!! Não fossem os impostos, os mesmos compradores poderiam continuar pagando os mesmos R$ 30 mil, mas levando itens que fariam dos carros brasileiros exemplo de segurança, como ABS, EBD, Air Bags, etc… E se a carga tributária não fosse tão irracional, quem sabe as montadoras tratariam de atualizar verdadeiramente o conjunto da obra, oferecendo veículos atualizados e consoantes ao que o mercado internacional oferece? Não seria o caso de nos mobilizarmos em uma campanha de consumidores para exigir que se mude esse tratamento fiscal e tributário (e não só para os carros, mas para ônibus, caminhões, e até mesmo … comida !!! Pasmem, 30% do preço de um prato de comida arroz-com-feijão é imposto!). Vamos fazer com que o governo compense a perda de arrecadação aumentando impostos para supérfluos. Estamos em ano de campanha eleitoral, que tal pressionar nossos candidatos nesse sentido? Mas, voltando ao tema original: Parabéns à FIAT pela agilidade de marketing, que infelizmente não se reflete na evolução do produto, mas já é um início…
O NOVO UNO NÃO AMEAÇA NEM O FORD-KA QUEM DIRÁ O GOL UM CARRÃO DAQUELE.
O NOVO UNO É UM
COCO MT FEIO
Quem, em sã consciência e com 30 mil no bolso, vai comprar o UNO? fala sério! põe os 2 carros com o mesmo preço pra ver…O UNO, pra ficar pelo menos FEIO, VAI TER Q MELHORAR MUITO… Prefiro muito mais a antiga "botinha" fala ´serio! Quem fez aquele "design"? algum estagiário da FIAT?
Meu pai comprou pra fazenda 3 GOLS e com muito custo que eu pedir para ele, ele comprou o UNO. Os gols ja teve que trocar sonda lambda o painel ta batendo alguma coisa la dentro, ta muito eskisito.. Ja o UNO ta normalzim não bate nada!! Eu adoro passear nele, ele anda muito meu irmão ja colocou 180 nele. Carro muito bom, depois vou colocar o link do meu carro muito show
so posso fala que esse novo uno vai ser o mais vendido do brasil coitadinho do gol agora vai perder a liderançaapezar
põ, comprei este tal de novo uno. hà se arrependimento matasse… para vocês terem uma idéia com menos de uma semana que comprei o carro ele teve que voltar a concessionária rebocado, fui sair de manhã o carro não dava partida, começou a embolar e dar estouros como se estivesse entupido. consertado o problema pensei que minha dor de cabeça havia passado, "grande engano" estava subindo um morro em Petrópolis e eis que o desgraçado do carrinho começou a ratear, reduzi a marcha mais não teve jeito tive que puxar o freio de mão, o infeliz do carro apagou no meio do morro, e se eu não tivesse tido agilidade teria sofrido um acidente e foi o uno novamente para o conserto, quando ele voltou pensei novamente "meus problemas acabaram" ledo engano agora o miserável do uno voltou a ratear em marcha lenta e pra variar semana passada começou a apresentar problemas elétricos,a buzina as vezes funciona as vezes não a trava elétrica destrava as portas sozinha por isso não deixo mais nada dentro do carro, e as vezes não trava as 4 portas deixa a do carona destravada. eu tinha um sandero e troquei por essa droga de uno, a se arrependimento matasse… meu SANDERO nunca me deu problemas tenho conhecidos que também resolveram comprar essa desgraça desse uno e também estão profundamente arrependidos por outros problemas que os deles estão apresentando. eu NÃO RECOMENDO NINGUÉM NEM O MEU PIOR INIMIGO A COMPRAR ESTE carro ele e ruim demais…
so posso dizer que coitado de quem comprar uno ,palio e similar com coleçoes de defeito e a desvalorisaçao a confiabilidade da volkswagen e o bom senso o gol e vai ficar por muito tempo na liderança
gostaria de saber de que fonte você retirou essa imagem? somente a título de informação, pois estou fazendo um trabalho que envolve as vendas do fiat uno e gostaria de colocar essa foto, mas preciso da fonte da qual ela foi retirada. Se possível me mande por e-mail a informação ok?
Grata.