Já pensou termos um Volkswagen Phaeton a preço de Jetta?

A frase acima pode ser verdade, acreditem. Por mais improvável que pareça, o Mercosul e a União Europeia discutem a redução das barreiras comerciais entre os países de ambos os blocos. Um dos setores que podem ser beneficiados de cara é o automobilístico. Já pensaram? Carros alemães, franceses, italianos e de outros países chegariam aqui sem pagar imposto ou, na pior das hipóteses bem menos do que os 35% que valem hoje.

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Claro que estamos falando de fábricas cujo custo de fabricação é bem alto, mas não é difícil que mesmo eles consigam produzir veículos com menos impostos e custos que os nossos nacionais.

O acordo obviamente prevê a contrapartida: carros sul-americanos vendidos na Europa por preços em conta. Como sempre, a França é um dos países que não gostariam de abrir seu mercado para produtos vindos desse lado do Atlântico.

Se o governo brasileiro ajudasse poderia reduzir os encargos dos nossos carros e assim abrir uma enorme janela de exportação. Algumas marcas poderiam tirar vantagem disso, seja aumentando a produção aqui ou importando produtos mais caros por preços camaradas. Certamente, o Brasil correria o risco de virar um produtor de carros compactos e simples.

Como se vê, o tema é explosivo e poderia provocar uma mudança de panorama em nosso mercado, mas não deixa de ser uma esperança para o consumidor que hoje sofre para comprar carros ultrapassados e caros.